Escrever é uma forma de estar, uma necessidade. Escrevo, principalmente, quando estou mais melancólica.. Movida, talvez, pelo medo crónico da solidão, de ficar entregue a mim mesma.. Ocupando-me. O medo turva-me os sentidos e impede-me de agir.. Medo, às vezes nem sei de quê! Melancolia, tristeza, vontade de chorar, às vezes nem sei porquê.. Mas as lágrimas não correm! Até para chorar preciso de companhia.. Da companhia de palavras certeiras, da voz de alguém dizendo o que preciso de ouvir e às vezes nem sei que preciso..
Escrever.. é divagar.. Divagar sobre o que penso, sobre o que sinto.. o que me perturba. Acho que as divagações são isso mesmo.. Reflexões em que nos perdemos e nos achamos.. Por entre as palavras, a ética e a estética de pensar.. À nossa maneira! Misturando referências, citações, alusões.. Somos isso mesmo! A leitura das nossas vivências.. Reflectida no nosso discurso.. Improviso sem receita exacta, impossível de reproduzir.. Somos acima de tudo únicos! E complicados também. Uns mais do que outros..
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